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quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Dificuldades na Fala.

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 Distúrbios de fala são comuns mas a demora em identificá-los compromete a vida escolar.

Amaieio, Figulinha.

Muita gente acha graça quando ouve uma criança falando assim. Mas até quando é normal os pequenos se enrolarem com as palavras?

A fala é um processo que começa muito cedo e vai se aperfeiçoando durante toda a infância. Cada um tem um ritmo diferente para esse desenvolvimento, mas, se trocas e omissões de sons permanecem depois dos 3 anos, isso pode se tornar um problema no futuro, como dificuldades na alfabetização, por exemplo.

Os sons mais complicados de serem pronunciados são os com "r" (pare, barco, presente) e as palavras com "l" associado a outros sons (placa, bloco, planta). Estes são uns dos últimos fonemas a serem adquiridos no inventário fonético da criança.

"É a Fala do Adulto mais evoluída, que permite que a aquisição da linguagem progrida"

Comunicar-se de uma maneira infantilizada com a garotada só atrapalha.

Quando eles pedirem a "mamadela", os pais devem dizer: "você quer a sua mamadeira?". Dessa forma a criança vai construindo referências. É a fala do adulto, mais evoluída, que permite que a aquisição da linguagem progrida. Afinal, crianças aprendem a falar, falando e os pequenos repetem o que ouvem.

Nos últimos anos o diagnóstico das dificuldades de fala tem sido feito cada vez mais precoce devido ao fato de as crianças estarem se alfabetizando mais cedo e, dessa forma, são mais exigidas.

O tempo de uma consulta com o pediatra por vezes é curto demais para flagrar todos os problemas de fala, além disso, na presença do médico, muitas crianças ficam intimidadas e mudas. Por isso é importante que os pais levem suas dúvidas e alertas no dia da consulta, sem esperar, em silêncio, que o especialista note algo diferente na hora do exame.

Fonte: http://saude.abril.com.br

Filhos: da gravidez aos 2 anos de idade - Sociedade Brasileira de Pediatria - Ed. Manole

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Desordem do Processamento Auditivo Central.

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O Processamento Auditivo Central (PAC) é o conjunto de habilidades auditivas necessárias para que o individuo compreenda a mensagem. É a interpretação que o cérebro faz do som ouvido.

Chamamos de Desordem do Processamento Auditivo Central (DPAC)a dificuldade em lidar com as informações que chegam por meio da audição, o que é diferente de uma surdez. A criança pode ter uma audição normal e ter dificuldade para compreender bem o que é falado.

Características da DPAC

* atenção reduzida;

* não acompanham uma conversa com muitas pessoas falando ao mesmo tempo;

* não compreendem facilmente piadas ou duplo sentido;

* não atendem prontamente quando chamadas ou precisam ser chamadas várias vezes;

* tem dificuldade para falar determinados fonemas ou para discriminar sons da fala;

* se atrapalham ao contar uma história ou dar um recado;

* não relacionam a informação auditiva com a visual;

* histórias de infecções no ouvido, perda auditiva nos primeiros anos de vida;

* dificuldades escolares;

* dificuldades para aprender a ler e a escrever;

* escrevem em " espelho" ou trocam as letras;

* letra "feia";

* não sabem qual é a direita e qual é a esquerda;

* não entendem corretamente o que leem;

* problemas de memória, geralmente memória em sequência;

* muito agitadas ou muito quietas;

* dificuldades de relacionamento com crianças da mesma faixa etária.

Como saber se a criança tem DPAC?

A DPAC só pode ser detectada por meio de testes específicos que avaliem a função auditiva central. O exame é totalmente indolor e depende da colaboração do paciente. É realizado dentro da cabina acústica com fones de ouvido.

O que Fazer?

As habilidades auditivas que estão alteradas devem ser trabalhadas com um fonoaudiólogo, durante as sessões terapêuticas.

Como Pais e Professores Podem Ajudar?

* antes de começar a falar, chame, olhe ou toque a criança e garanta que ela está olhando para você;

* fale mais alto, sem gritar, olhando para a criança de frente;

* fale pausado, mais articulado;

* repita a ordem várias vezes, garanta que a criança entendeu aquilo que foi solicitado pedindo a ela para repetir;

* use frases mais curtas;

* adicione palavras diferentes à fala da criança, para que ela possa ampliar o vocabulário;

* no início, diminua os barulhos (desligar o rádio ou a tv, fechar as janelas), enquanto se fala com a criança;

* contar histórias, cantar músicas, perguntar sobre as atividades do dia.


Fonte: Pro Fala Fono e Saúde: Neuropediatria/UNIPP: Revista Brasileira de Otorrinolaringologista.


Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH).

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 O que é o Transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade?

É um problema de saúde mental que tem três características básicas: a desatenção, a agitação ou Hiperatividade e a impulsividade. Este transtorno tem um grande impacto na vida da criança ou do adolescente e das pessoas com as quais convive (amigos, pais e professores). Pode levar a dificuldades emocionais, do relacionamento familiar e social, bem como a um baixo desempenho escolar. Muitas vezes, é acompanhado de outros problemas de saúde mental.

Existem várias causas possíveis para a ocorrência do TDAH, herança genética, influências do ambiente escolar, social e familiar, bem como alterações químicas no cérebro.

Os pais podem ajudar. A família não deve se culpar pelo problema nem comparar o filho com amigos ou irmãos mais comportados. Fixar uma rotina de horários também é importante.

As manifestações dos TDAH dividem-se em três grupos de crianças:

As desatentas, que parecem "viver no mundo da lua". A criança deixa frequentemente de prestar atenção a detalhes ou comete erros por descuido em atividades escolares. Tem dificuldades em seguir regras e instruções e não termina deveres escolares e tarefas domésticas. É desorganizado com as tarefas e materiais. Reluta com frequência envolver-se em tarefas que exijam esforço mental.

Perde coisas necessárias para atividades (brinquedos, material escolar, objetos pessoais e etc...). Distrai-se facilmente com coisas que não tem nada a ver que está fazendo e esquece compromissos e tarefas.

As impulsivas, crianças ditas "levadas da breca". A criança costuma dar respostas antes das perguntas terem sido completadas. 

Apresenta dificuldade em aguardar sua vez. Interrompe ou intromete-se em conversas ou jogos dos outros.

As hiperativas, bastante agitadas. A criança costuma agitar mãos e pés quando sentado ou remexer-se nas cadeiras. Costuma abandonar seus assentos, principalmente em sala de aula. Pula e corre excessivamente em situações inadequadas ou tem uma sensação de inquietude (" bicho carpinteiro por dentro"). Apresenta dificuldade em brincar ou se envolver silenciosamente em situações de lazer. Fala demais e apresenta agitação continua(" a mil por hora").

Para que seja diagnosticado o problema, os sintomas devem aparecer antes dos sete anos de idade e per- manecer por pelo menos seis meses, repetindo-se em vários ambientes.

Caso perceba alguma destas características em seus filhos procure ajuda de um profissional para que seja efetivado a diagnostico, podendo assim tratar da doença através de psicoterapia e ou medicamentos.


Fonte: Livro - Transtorno de Déficit de Atenção Hiperatividade.

Por: Luis Augusto P. Rohdes e Edyleine B.P. Benczik 

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