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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Cesariana: Nivel social e escolaridade alta, mais praticidade, agendamento do parto, medo do parto normal.

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O que está errado no titulo do blog, tudo. As mulheres com nível de escolaridade alta, deveriam saber mais do que ninguém que parto cesariana é um instrumento médico para casos de emergência, é uma intervenção cirúrgica e há vários riscos envolvidos independente do médico obstetra e médico anestesista serem competentes no que fazem. Eles ganham pra isso, vocês mulheres ficam com as cicatrizes, isso definitivamente não é normal. Vejam o que a OMS fala e alerta sobre como o parto no Brasil se tornou especialista em parto cesáreo, no sentido negativo é claro.

O Brasil continua com uma das maiores taxas de cesariana do mundo, superando significativamente a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 10% a 15% para a população geral.

Taxas Alarmantes: A taxa de cesarianas no Brasil chega a aproximadamente 57% do total de partos. No setor de saúde suplementar (planos de saúde), esse número é ainda maior, alcançando cerca de 82%.

Desigualdade: As taxas são mais elevadas em regiões mais desenvolvidas do país e entre mulheres com maior nível de escolaridade.

Controvérsia e Cultura: A alta incidência de cesarianas está ligada a diversos fatores, incluindo a busca por praticidade tanto por parte dos médicos quanto das pacientes, e a crença equivocada de que a cesariana, mesmo sem indicação, é a melhor opção. O medo do parto normal e a possibilidade de agendar a data de nascimento também contribuem para essa preferência.

Recomendações e Diretrizes Oficiais

Para tentar reverter esse quadro, órgãos de saúde têm emitido diretrizes e protocolos.

Conselho Federal de Medicina (CFM): A resolução mais recente do CFM permite a cesariana a pedido da gestante, desde que ela seja previamente informada sobre os riscos e os benefícios do procedimento, e que o parto seja realizado a partir da 39ª semana de gestação. Essa medida visa garantir a segurança do bebê.

Ministério da Saúde: O órgão lançou protocolos com diretrizes para a cesariana, destacando que ela deve ser indicada somente por razões clínicas. Além disso, o Ministério enfatiza a importância de um modelo de atendimento que priorize o parto normal e humanizado, com o objetivo de reduzir intervenções desnecessárias.

Riscos e Benefícios: O Que Diz a Ciência

A cesariana é uma cirurgia que salva vidas quando há uma indicação médica clara. No entanto, quando realizada sem necessidade, ela pode apresentar mais riscos do que o parto normal, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Riscos para a mãe

Maior risco de infecção, hemorragia e complicações cirúrgicas.

Tempo de recuperação mais lento e doloroso.

Pode atrasar o início da amamentação e o contato pele a pele.

Maior probabilidade de complicações em futuras gestações.

Riscos para o bebê

Maior risco de problemas respiratórios, já que o parto normal ajuda a expelir líquidos dos pulmões do bebê.

Pode dificultar a formação da microbiota intestinal, que é essencial para o desenvolvimento do sistema imunológico.

Estudos sugerem uma possível relação entre o parto cesariana e um risco aumentado de obesidade e outras doenças crônicas na vida adulta.

Vantagens da cesariana (com indicação médica)

Salva vidas em casos de emergência, como sofrimento fetal, descolamento de placenta ou apresentação pélvica.

É a opção mais segura para a mãe e o bebê em situações como placenta prévia ou infecção por herpes genital ativa.

Em resumo, o debate sobre a cesariana no Brasil continua intenso. A ciência e as diretrizes oficiais reforçam que o parto normal deve ser a primeira opção, com a cesariana sendo uma ferramenta valiosa para salvar vidas, mas que deve ser usada apenas quando há uma real necessidade clínica.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Estatísticas recentes indicam excesso de partos cesariana em Hospitais particulares.

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 No Brasil, a proporção de partos cesarianas é significativamente alta, superando os partos normais. Os dados mais recentes apontam para um cenário de mais de 50% de cesarianas em relação ao total de partos.

Dados recentes indicam:

Em 2021, cerca de 57,0% dos nascimentos no Brasil ocorreram por cesariana.

Entre 2017 e 2022, 56,66% dos nascimentos no Brasil foram por cesariana.

Para o setor de saúde suplementar (planos de saúde), esse percentual é ainda maior, chegando a aproximadamente 81,76% em 2021 e 84,0% em 2020, com dados de 2019 apontando para 84,76% de cesarianas em partos realizados por planos de saúde.

Consequentemente, a porcentagem de partos normais é a diferença para 100%. Ou seja, se cerca de 57% dos partos são cesarianas, aproximadamente 43% são partos normais. No setor privado, onde as cesarianas são a grande maioria, a taxa de parto normal é muito menor.

É importante notar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a taxa de cesarianas não ultrapasse 10% a 15% dos partos, pois taxas acima desse patamar não demonstram benefícios adicionais para a saúde materna e neonatal, e podem até aumentar os riscos. O Brasil, infelizmente, se destaca como um dos países com as maiores taxas de cesariana do mundo.

Esses dados vêm de fontes como o Ministério da Saúde (através do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC) e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e refletem a complexidade do cenário obstétrico brasileiro, com fatores como a preferência cultural por cesarianas e o modelo de atenção à saúde contribuindo para esses números.

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Casa Angela - Referência em Parto Humanizado em São Paulo e no Brasil.

at 09:26 0 comments

 

 


A Casa Angela é amplamente reconhecida como uma referência em parto humanizado no Brasil, especialmente na cidade de São Paulo.

Aqui estão alguns pontos que confirmam essa referência:

  • Pioneirismo e História: A Casa Angela é uma iniciativa da Associação Comunitária Monte Azul e foi inspirada no trabalho da parteira alemã Angela Gehrke da Silva, uma das pioneiras da humanização do parto no Brasil, na década de 1980. A atual Casa Angela foi inaugurada em 2009.
  • Modelo de Assistência Integral: Oferece um modelo de assistência humanizada e de qualidade na gestação (com pré-natal), no parto e no primeiro ano de vida do bebê (com ambulatório de aleitamento materno e puericultura).
  • Foco no Parto Fisiológico: Atende gestantes de baixo risco, incentivando a autonomia da mulher, a liberdade de movimento, a escolha da posição para o parto e o uso de métodos naturais de alívio da dor.
  • Reconhecimentos e Prêmios: A própria Casa Angela destaca em seu site que é "referência em parto humanizado no Brasil" e lista prêmios e reconhecimentos que recebeu.
  • Convênio com o SUS: Desde 2015, a Casa Angela tem convênio com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, o que permite que gestantes usuárias do SUS recebam atendimento gratuito.
  • Resultados e Números: Atingiu a marca de 4 mil partos realizados, o que demonstra a consolidação de seu trabalho e a confiança das gestantes em seus serviços.
  • Redução de Cesarianas: Contribui para a redução das taxas de cesarianas, oferecendo uma alternativa humanizada ao modelo hospitalar tradicional.
  • Formação e Pesquisa: Possui um Núcleo de Pesquisa, Ensino e Consultoria (NUPEC) que busca ampliar o impacto e a visibilidade das ações de humanização do parto, produzindo conhecimento e multiplicando seu modelo de assistência.

É importante notar que, como em qualquer serviço de saúde, podem existir diferentes opiniões e experiências individuais, e uma pesquisa da USP mencionou relatos de  possíveis vieses no atendimento. No entanto, o reconhecimento geral da Casa Angela como um centro de excelência em parto humanizado é amplamente estabelecido no cenário brasileiro.

Quer conhecer mais sobre a  Casa Ângela, Centro de Parto Humanizado visite o site oficial:

https://www.casaangela.org.br/

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