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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Cesariana: Nivel social e escolaridade alta, mais praticidade, agendamento do parto, medo do parto normal.

at 05:46

 



O que está errado no titulo do blog, tudo. As mulheres com nível de escolaridade alta, deveriam saber mais do que ninguém que parto cesariana é um instrumento médico para casos de emergência, é uma intervenção cirúrgica e há vários riscos envolvidos independente do médico obstetra e médico anestesista serem competentes no que fazem. Eles ganham pra isso, vocês mulheres ficam com as cicatrizes, isso definitivamente não é normal. Vejam o que a OMS fala e alerta sobre como o parto no Brasil se tornou especialista em parto cesáreo, no sentido negativo é claro.

O Brasil continua com uma das maiores taxas de cesariana do mundo, superando significativamente a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 10% a 15% para a população geral.

Taxas Alarmantes: A taxa de cesarianas no Brasil chega a aproximadamente 57% do total de partos. No setor de saúde suplementar (planos de saúde), esse número é ainda maior, alcançando cerca de 82%.

Desigualdade: As taxas são mais elevadas em regiões mais desenvolvidas do país e entre mulheres com maior nível de escolaridade.

Controvérsia e Cultura: A alta incidência de cesarianas está ligada a diversos fatores, incluindo a busca por praticidade tanto por parte dos médicos quanto das pacientes, e a crença equivocada de que a cesariana, mesmo sem indicação, é a melhor opção. O medo do parto normal e a possibilidade de agendar a data de nascimento também contribuem para essa preferência.

Recomendações e Diretrizes Oficiais

Para tentar reverter esse quadro, órgãos de saúde têm emitido diretrizes e protocolos.

Conselho Federal de Medicina (CFM): A resolução mais recente do CFM permite a cesariana a pedido da gestante, desde que ela seja previamente informada sobre os riscos e os benefícios do procedimento, e que o parto seja realizado a partir da 39ª semana de gestação. Essa medida visa garantir a segurança do bebê.

Ministério da Saúde: O órgão lançou protocolos com diretrizes para a cesariana, destacando que ela deve ser indicada somente por razões clínicas. Além disso, o Ministério enfatiza a importância de um modelo de atendimento que priorize o parto normal e humanizado, com o objetivo de reduzir intervenções desnecessárias.

Riscos e Benefícios: O Que Diz a Ciência

A cesariana é uma cirurgia que salva vidas quando há uma indicação médica clara. No entanto, quando realizada sem necessidade, ela pode apresentar mais riscos do que o parto normal, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Riscos para a mãe

Maior risco de infecção, hemorragia e complicações cirúrgicas.

Tempo de recuperação mais lento e doloroso.

Pode atrasar o início da amamentação e o contato pele a pele.

Maior probabilidade de complicações em futuras gestações.

Riscos para o bebê

Maior risco de problemas respiratórios, já que o parto normal ajuda a expelir líquidos dos pulmões do bebê.

Pode dificultar a formação da microbiota intestinal, que é essencial para o desenvolvimento do sistema imunológico.

Estudos sugerem uma possível relação entre o parto cesariana e um risco aumentado de obesidade e outras doenças crônicas na vida adulta.

Vantagens da cesariana (com indicação médica)

Salva vidas em casos de emergência, como sofrimento fetal, descolamento de placenta ou apresentação pélvica.

É a opção mais segura para a mãe e o bebê em situações como placenta prévia ou infecção por herpes genital ativa.

Em resumo, o debate sobre a cesariana no Brasil continua intenso. A ciência e as diretrizes oficiais reforçam que o parto normal deve ser a primeira opção, com a cesariana sendo uma ferramenta valiosa para salvar vidas, mas que deve ser usada apenas quando há uma real necessidade clínica.

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