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domingo, 13 de maio de 2012

O que é Enurese?

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É bastante comum conhecermos crianças que se negam a dormir fora de casa por terem medo de passar vergonha no dia seguinte, quando acordarem e perceberem a cama molhada de xixi. Tal situação gera um grande desconforto para a família e sérios problemas emocionais para a criança. Esse fenômeno é popularmente chamado de "xixi na cama", mas seu nome correto é "enurese". É descrito como a descarga involuntária de urina durante a noite, em crianças de cinco ou mais, na ausência de problemas congênitos ou adquiridos do sistema nervoso ou do trato urinário. Em alguns casos, isto também pode acontecer durante o dia. Para ser caracterizada como tal, esta situação deve ocorrer duas vezes por semana, por um período de, no mínimo, três meses. Ou seja, não é porque a criança faz xixi na cama depois dos cinco anos, apenas uma vez, que poderá ser considerada enurética. A enurese pode ser classificada como primária ou descontínua. A enurese primária se refere aos casos de a criança nunca ter apresentado o controle urinário(nunca ter conseguido controlar o xixi) e a descontínua é quando ela já apresentava este controle por pelo menos seis meses. Pode ser ainda classificada em diurna e noturna, conforme o período de sua ocorrência e, em geral, ela é mais comum em meninos do que em meninas. Para alguns teóricos, a causa pode ter uma dimensão psicossomática, manifestando-se enquanto sintoma de problemas emocionais ou como distúrbio reativo da criança, ou seja, a manifestação de angústias, revoltas, estresses ou de perturbações na conduta familiar. Para outros teóricos, tal comportamento constitui um quadro de dimensão bio-comportamental, quando existe um problema de ordem fisiológica relacionado ao controle urinário que acarreta vários problemas psicológicos para a criança. A criança que não possui o controle do xixi, fica muitas vezes envergonhada e constrangida diante de colegas que tem a mesma idade e que possuem o controle urinário. Além disso, sua auto-estima é frequentemente rebaixada e ela pode sentir-se reduzida a um "bebê grande" que, em casos extremos, pode chegar a usar fraldas durante a noite ( o que é extremamente inadequado). O fato de temer participar de acampamentos em grupos ou dormir na casa de um coleguinha, faz com que a criança sinta-se também excluída do grupo. Assim, sendo entendido como problema psicossomático ou bio-comportamental, a enurese deve ser acompanhada e tratada. Para isto, é necessário que sejam feitas avaliações do funcionamento global da dinâmica familiar e mudanças de vida na rotina da criança e da família. Segundo a literatura, em casos graves, recomenda-se a avaliação médica e o uso prescrito de medicação que auxilie o controle urinário. Em outros casos, pode-se adotar método em que os adultos incentivam, através de recompensas (verbais e afetivas, nunca materiais), cada pequeno passo da criança na direção do controle. Já existe também um alarme que, instalado na cama da criança, soa todas as vezes em que ela urina e, assim, acaba por inibir a enurese. Seu uso, porém, é bastante discutível, pois pode abalar o sono e criar uma situação de alerta constante na criança, desenvolvendo também um medo exacerbado de fazer xixi. Uma maneira de se tratar a enurese, de fácil utilização e de resultados satisfatórios, é a recomendação da diminuição da ingestão de líquidos à noite e a total ausência desta ingestão duas horas antes de dormir, seguido do acompanhamento da criança até o banheiro antes de se deitar. Durante a noite, recomenda-se que o pai ou a mãe levante, acorde a criança e a acompanhando-a de volta até a sua cama. É importante que o adulto sempre acompanhe a criança e nunca coloque um despertador para que ela faça tudo isso sozinha, pois ela pode ter preguiça, sono ou medo de caminhar até o banheiro. Além disso, não é recomendável passar essa responsabilidade para a criança. Métodos que sacrificam a criança, obrigando-a a lavar seus próprios lençóis ou expondo-a física e verbalmente diante de familiares e colegas, não tem eficácia nenhuma, já que não ensinam a criança a controlar a urina. Além disso, são situações constrangedoras e humilhantes. É muito frustrante para a criança perceber que faz algo semelhante aos bebês, inadequado para a sua idade e que não consegue controlar. Resumindo, os pais devem auxiliar na aprendizagem do controle do xixi, diminuindo a ingestão de líquidos a noite, levando para o banheiro antes de dormir e durante a madrugada. Em casos mais difíceis, em que estas atitudes não derem resultados satisfatórios, devem encaminhá-la a profissionais que lidam com o desenvolvimento infantil. Fonte: Psicóloga infantil Dra. Viviane H. Ferreira Rossi

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sábado, 5 de maio de 2012

Dormindo no Quarto dos Pais. O que fazer?

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É certo que a maioria das crianças entre 3 e 5 anos pede ou já pediu para os pais para passar a noite no quarto com eles.
Medo de ficar sozinha em seu cômodo ou pesadelos durante a madrugada são, geralmente, as principais causas que levam os pequenos a pedir colo e, claro, cama. Nessas horas, é difícil negar abrigo para o filhote. Mas como saber se essa proteção noturna é saudável e se não vai prejudicar o desenvolvimento psicológico da criança? Em que casos é preciso impor limites?
Até os 4 meses a presença do bebê no quarto dos pais é compreensível, é uma adaptação da família: pai, mãe e filho. Depois, deverá ir para seu quarto, pois pode criar uma dependência na criança que só se sentirá segura se acompanhada da figura protetora dos pais.
A criança deve se acostumar a não estar o tempo todo na presença de um dos pais para dormir, o que facilita o rompimento de sua dependência emocional, desenvolvendo o conceito de estar segura mesmo longe dos pais. Assim ela se tornará mais confiante.
A criança precisa tomar posse do quarto dela e compreender que essa é uma forma de ter autonomia.
Dicas:
- A criança que sai de sua cama e vai para a do casal, deve ser levada imediatamente de volta.
- Evite luz acesa, recorra a um abajur ou luz fraca.
-Se ele acordar no meio da noite, certifique-se que não está com febre ou outros sintomas, e tranquilize-o.
Orientações:
- adormecer na cama dos pais e depois ser levado para a própria cama atrapalha a autonomia e a independência. É melhor dizer "tenho certeza de que você pode dormir sozinho na sua cama! Não se preocupe, estou aqui perto e vou deixar a sua porta aberta".
- Contar histórias pode trazer tranquilidade. O que os filhos querem é atenção e carinho. O mesmo acontece quando a criança adoece. A assistência deve ser dada em seu próprio quarto para que ela não crie o hábito de dormir com os pais toda vez que ficar doente.
- É preciso explicar a importância de cada um ter seu próprio espaço. Proibir de uma para outra que a criança durma com o casal pode ser encarado como rejeição. Ela precisa tomar posse do quarto dela e compreender que essa é uma forma de ter autonomia. No caso dos filhos únicos que acabaram de ganhar um irmãozinho, os pais devem explicar que ele precisa ser mais independente e ajudar a tomar conta do bebê em um quarto comum.
O ideal é criar uma rotina, colocar a criança na cama dela, ler histórias, cantar, conversar, ouvir o que tem a contar e fazer-lhe companhia até que pegue no sono. Aos poucos, vale sair do quarto, deixando que durma sozinha. Dessa forma, não se habituará a ter sempre alguém por perto para conseguir dormir.

Fonte: Fonoterapia Dra. Raquel Luzardo.

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